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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Floriano Peixoto diz que não assistiu a versão mexicana e conta mais em entrevista



Floriano Peixoto acumula personagens versáteis ao longo de sua carreira televisiva. Ele já viveu um travesti, um mocinho, um delegado e um vilão, entre outros. Agora, em "Rebelde", da Record, na pele de Jonas, é a vez de o ator interpretar o diretor "linha dura" de uma escola elitista. "Esse talvez seja o personagem que vai me dar mais chance de usar o humor", defende o ator, que faz ressalva de que não chega ao tom escachado.

O ator segue uma fórmula quase básica para o seu personagem cair nas graças do público. Quando os alunos falam alguma gíria, ele faz uma cara de pateta, bem do tipo de quem não está entendendo. "Ainda digo 'como assim?' ou 'o que é isso?'", diverte-se.

Para fugir da caricatura, Floriano conta com a supervisão de Ivan Zettel, diretor da novela. O ator garante que a vontade de brincar é grande porque o texto "pede" e, por isso, o diretor tem grande influência. "Ele me dá uma segurada", confidencia, entre risos.

No folhetim de Margareth Boury, o personagem Jonas faz valer a sua autoridade no colégio para favorecer quem lhe pode ser útil, como os alunos mais ricos ou influentes. Certas doses de humor foram adicionadas ao jeito do personagem para não parecer um ditador educacional. "O meu personagem é um paizão, meio duro, mas se deixa ser enganado fazendo vista grossa. Estou gostando muito", derrete-se.

P - No que diferencia a sua interpretação para o Jonas, de "Rebelde", em relação aos seus demais personagens?

R - A interpretação dele tem de seduzir os jovens e é diferente da conquista feita com os adultos. Essa sedução é uma interpretação, uma descontração maior e uma liberdade maior para brincar sem ser caricato. Eu faço um personagem que tem uma certa rigidez. É um contraponto para os alunos. Se eu for dar total liberdade para rebeldes, eles vão virar loucos ensandecidos, precisam de um certo freio.

P - Sua última novela na Globo foi "América", em 2005. A estreia na Record aconteceu em 2006 na novela "Cidadão Brasileiro". Como você avalia sua trajetória na atual emissora?

R - Estou satisfeito. Terminei a novela "Poder Paralelo" em fevereiro de 2010. Estou no meu sexto ano de Record. Agora faço "Rebelde". Tenho mais cinco anos de contrato.

P - "Rebelde" é uma adaptação da novela mexicana homônima. Você assistiu a versão anterior?

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